terça-feira, 29 de maio de 2012

Anne Frank

Olá pessoal,

Nessa semana, nós lemos um trecho do Diário de Anne Frank. Que tal saber um pouco mais sobre esse livro e a sua autora?

Anne Frank.

Anne Frank nasceu em 12 de Junho de 1929 em Frankfurt, na Alemanha. Apesar disso, passou grande parte de sua vida na Holanda (em Amsterdã), onde sua família foi morar a partir de 1933.
Com a Segunda Guerra Mundial e a invasão dos nazistas alemães à Holanda, a família de Anne Frank se refugiou em 1942, em um anexo secreto, no último andar de um edifício comercial, onde seu pai trabalhava. 

Prédio no qual a família de Anne Frank se refugiou, Amsterdã (Holanda).

Anne havia começado seu diário pouco antes de se mudar para o anexo, pois o havia ganhado de presente no seu 13º aniversário. Quando se refugiou, além de escrever sobre seus pensamentos íntimos, Anne Frank passou a descrever o cotidiano no anexo, bem como a tratar sobre notícias do que ocorria na Holanda durante a Segunda Guerra Mundial. 
Anne e sua família ficaram escondidos por dois anos, até que em 1944, depois de alguma denúncia, os nazistas invadiram o prédio e levaram todos os judeus para campos de concentração. Nesse processo, sua família não ficou unida, seus pais e amigos foram para regiões diferentes. Anne e sua irmã, Margot, foram para o campo de Bergen-Belsen, onde faleceram, vítimas do tifo. Anne morreu em março de 1945 (com apenas 15 anos), pouco tempo antes de os alemães terem perdido a guerra e os judeus sobreviventes terem sido libertos dos campos de concentração.

Túmulo de Anne e Margot Frank em Bergen-Belsen.

Com o fim do nazismo, o pai de Anne, Otto Frank, retornou para Amsterdã e buscou por sua família, embora tenha descoberto que todos estavam mortos. Ele encontrou o diário de Anne, que ficou esquecido no anexo. Depois de o ler, resolveu publicá-lo. A primeira versão do texto foi publicada em 1947. 
Hoje ha muitas edições de O Diário de Anne Frank, que se tornou um dos depoimentos mais conhecidos a respeito da situação dos judeus durante o nazismo. 
Otto Frank continuou a lutar pela memória de sua família. O anexo secreto e o prédio comercial se tornaram um museu, chamado Casa de Anne Frank. Esse museu foi idealizado e construído pelo pai de Anne. A ideia de Otto Frank era lutar contra o preconceito, de modo a impedir que novos genocídios ocorressem. Ele permaneceu nessa luta até sua morte, nos anos 1980. 

Ainda que essa história seja bastante triste, recomendo que vocês (se possível) leiam O Diário de Anne Frank. Tenho certeza de que vão simpatizar com a Anne. Acho que ela era uma menina adorável, inteligente e incrivelmente corajosa! Acho que todos podemos aprender com muitos dos pensamentos dela. 

Por hoje é isso, pessoal!
Até a próxima aula.



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